Passamos décadas no culto religioso do “mais é melhor”. Mais informação, mais produtividade, mais networking, mais conteúdo. Viramos acumuladores compulsivos de dados inúteis, tipo aquele tio que guarda jornal velho, mas em versão digital e com ansiedade.
Resultado? O seu cérebro está pedindo demissão.
Você consome milhares de estímulos por dia: stories, threads, podcasts em 2x, newsletters que “precisa ler”, e a sua atenção virou commodity disputada por algoritmos psicopatas que descobriram como hackear a sua dopamina.
Parabéns. Você agora processa mil informações simultâneas mas não consegue ficar 20 minutos lendo um livro sem checar se alguém te marcou em algum meme no Instagram.
A neurociência tem um nome técnico para isso: “Você está frito!”
Especialistas chamam de “limite da capacidade atencional”. Eu chamo de falência cognitiva autoinfligida.
Aqui está a virada: as pessoas estão exaustas de excesso. O mercado está migrando, silenciosamente, mas migrando, de quanto mais, melhor para quanto menos, mais profundo.
Menos barulho. Mais substância.
Menos distração. Mais presença.
Menos quantidade. Mais qualidade.
E você? Ainda está no velho jogo, achando que “estar atualizado” significa consumir 300 notícias diárias que você esquece em 3 minutos?
O futuro pertence a quem entrega foco. Clareza. Profundidade que importa.
A mudança já começou. O mundo está saindo da hiperestimulação rumo à atenção consciente.
Você vai junto ou vai ficar refrescando o feed até a demência?
Escolha o seu lado. Rápido, antes que você se distraia com outra notificação.